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Hoje, falamos de ti? Quem é que tu és?

Uma pergunta frequente nos retiros é o mestre perguntar a alguns dos presentes quem são.

As respostas são todas diferentes. Umas pessoas dizem como se chamam, outras dizem de onde vêm e outras, ainda, dizem o que fazem.

Mas será que isso responde à pergunta?

Os mestres acham que não e rejeitam as respostas. “Eu não perguntei o teu nome, a tua profissão, nem de onde vens. Perguntei: quem és tu?”

Claro que isto nos deixa sem respostas e isso é intrigante.

Afinal, quem és tu?

Além do teu nome, da tua formação, da tua profissão, da tua idade…

Lá dentro, quem és tu?

Uma das formas mais seguras para nos motivarmos é termos uma profunda intimidade connosco próprios.

Como posso ser íntimo de alguém que eu não consigo definir? Isto quer dizer que não sou íntimo de mim mesmo?

Habitualmente, definimos as pessoas pelo seu comportamento, mas será que é mesmo isso que as define? Ou será que há algo mais, lá dentro, que defina o próprio comportamento?

Então, como responder a essa pergunta?

Antes de mais, é impossível responder a essa pergunta sem reconstruir uma linha do tempo entre passado, presente e futuro.

Que história? Que sonhos? Que potencial? Quais são os teus objetivos? Quais são as tuas metas? Quais são as tuas causas? O que é inegociável para ti? Quais são as tuas crenças?

Quais são os teus desejos? Quais são as tuas necessidades? Quais são as tuas forças? Quais são os teus hábitos? Quais são as tuas rotinas?

E será que isso que és agora é o melhor que consegues ser?

Mais importante ainda… será que é isso que realmente queres ser?

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